sábado, 30 de outubro de 2010

Uma história de amor

 Essa semana recebi um email contando a história de amor  da cantora francesa Edith Piaf e Théo Sarapo um cabeleireiro grego vinte anos mais novo do que ela.  A história da cantora francesa é recheada de lendas verdadeiras ou não. Resolvi postar e criar um tópico Uma história de amor, existem tantas, vou pesquisar e postar para vcs.
Nasceu com o nome de Edith Giovanna Gassion, filha de uma cantora ambulante e de um acrobata de circo que a abandonou antes de ela nascer. A sua mãe, a ponto de dar à luz, não conseguiu chegar à maternidade e Edith nasceu em plena rua, debaixo de um candeeiro, frente ao número 72 da Rue de Belleville, em Paris, a 19 de Dezembro de 1915.
A mulher era demasiado pobre para a criar e entregou-a ao cuidado da sua avó materna, que em vez de biberão a alimentava com vinho, com a desculpa de que assim se eliminavam os micróbios. Depois, entrega-a ao seu pai, que está a ponto de partir para a Frente, na Primeira Guerra Mundial, o que o leva a deixar a menina com a sua avó paterna (dona de uma casa de prostituição em Bernay, Normandia), sendo Edith criada pelas prostitutas da casa. Quando tinha apenas quatro anos, uma meningite deixou-a cega, mas pouco depois recuperou a vista graças, segundo explicou a sua avó, à devota peregrinação à Igreja de Santa Teresinha do Menino Jesus, em Lisieux, que a mulher fez com a sua neta.

Se os primeiros anos da vida de Edith foram difíceis, os da sua adolescência foram piores. Quando apenas tinha dez anos, o seu pai adoeceu gravemente e a pequena começou a cantar pelas ruas, recolhendo as moedas que os transeuntes lhe atiravam. Naquelas primeiras atuações, Edith só cantava a Marselhesa, o hino nacional francês, porque essa era a única canção que conhecia.
Ao finalizar a Primeira Guerra Mundial, o seu pai volta da Frente e leva-a consigo a viver a vida dos artistas dos pequenos circos itinerantes, portanto a de artista ambulante, independente e miserável. Edith revela o seu talento e a sua excepcional voz nas canções populares que canta nas ruas com o seu pai, tal como a sua mãe havia feito.
Em 1933, aos 17 anos, tem uma filha com o seu amante Louis Dupont, chamada Marcelle, que morre de meningite aos dois anos de idade, em 1935.
A sua autobiografia intitula-se Au bal de la chance
Bem, mas falamos de Lições de Amor e assim, pois, entremos na sua vida sentimental.
Edith, apesar de não ser precisamente uma mulher bonita e de ter apenas 1,53 m de estatura, era uma dessas femmes fatales que emanam um encanto especial, o que fazia com que os homens caíssem rendidos a seus pés.Pela sua vida passaram, desde os seus inícios, pequenos rufias, artistas de rua e, depois, até homens famosos como Marlon Brando, Yves Montand, Charles Aznavour, ou Georges Moustaki. Fazia por deslumbrar, conquistava-os e abandonava-os. Também sucumbiram aos seus encantos o famoso campeão de boxe Marcel Cerdan e actores como John Garfield. Charles Aznavour... Yves Montand… Marcel CerdanGeorges Moustaki...
Orson Welles.

Inclusive a famosíssima Marlene Dietrich, que lhe ofereceu um diamante de um quarto de carat por uma apaixonada noite de amor.
Edith seguia vivendo “La vie en rose”, apesar de um terrível acidente automobilístico, no qual sofreu várias fracturas. Os médicos prescreveram-lhe morfina, de que rapidamente se tornou dependente.
“Durante quatro anos vivi quase como um animal ou uma louca: nada existia para mim além do momento em que me era aplicada a minha injecção e sentia por fim o efeito da droga.”
Piaf injectava-se, através da roupa e das meias, momentos antes de subir ao palco. A única vez que actuou sem morfina foi um desastre, e saiu apupada pelo seu público. Também começou a beber sem controlo e os seus amigos tentaram que deixasse esse hábito, chegando inclusive a esconder-lhe as garrafas de álcool, mas nem isso resultou. De qualquer forma, o seu público adorava-a, pois ela era o ícone da França do pós-guerra, uma diva consagrada.
Sem dúvida, esta vida desenfreada que não a preenchia nem a fazia feliz, era a única que tinha e desfrutava-a, assumia-a como parte da sua essência; por isso é que, de cada vez que cantava a viva voz a famosa canção - que a identificava perfeitamente - "Non, Je Ne Regrette Rien" (Não, não me arrependo de nada), se lhe enchiam os olhos de lágrimas.
Chegou aos seus 46 anos intensamente vividos e, sem saber como, encontrou de repente o grande amor da sua vida. Envolveu-se numa relação que surpreendeu o mundo. Enamorou-se loucamente por Théo Sarapo, um jovem grego 20 anos mais novo do que ela.
Edith assegurava que este era o definitivo e maior amor da sua vida. Casou com ele e toda a gente pensou que se tratava de um “gigolô” que queria aproveitar-se da sua fortuna. Para todas as pessoas foi difícil acreditar no amor de uma mulher adulta e famosa por um jovem Adónis grego, mas Edith gritou aos quatro ventos que Théo era o único homem que tinha amado.Um ano depois de casar com o jovem grego, em 1963, Edith Piaf morreu na sua casa do Boulevard Lannes, com a idade de 47 anos, vítima de uma cirrose avançada e com as suas funções deterioradas devido à morfina. O grande amor da sua vida durou-lhe apenas um ano.





Théo Sarapo foi o único herdeiro de Edith Piaf. Os direitos discográficos, de autor e cinematográficos foram parar à sua conta bancária. Isso confirmava as suspeitas de toda a gente. A imagem de “gigolô”, inescrupuloso e oportunista, estendeu-se por todo o mundo, enquanto que o silêncio do grego confirmava todas essas suspeitas. Contudo, sete anos depois, Théo Sarapo voltou a ser notícia de primeira página nos periódicos. Tinha-se suicidado. Sobreviveu até esgotar a “fabulosa” herança recebida de sua mulher, quer dizer, uma lista interminável de dívidas.
A enfermidade e a dependência de Edith Piaf tinham-na deixado na bancarrota e com dívidas até ao pescoço. Théo Sarapo, em silêncio, foi-as pagando como pode, uma atrás de outra, até deixar totalmente limpo o sagrado nome da sua amada. Quando acabou de pagar o último centavo, terminou com a sua existência. Para que a queria, se não podia compartilhá-la com o único amor da sua vida?
Na sua mesa de cabeceira encontraram um bilhete que dizia: "Pour toi, Edith, mon amour". Théo Sarapo ensinou ao mundo e aos seus detractores outra maravilhosa Lição de Amor. Durante os sete anos que demorou a pagar as dívidas da sua amada Edith, jamais se o viu com outra mulher. Foi enterrado junto dela. No fim estariam juntos outra vez, para cantar a duo desde o além.
 
Que história de amor linda! Espero que vcs tenham gostado.
Texto e fotos copiados pela internet. 

Caixa e sabonete

Caixinha e sabonete de bailarina


Caixa e sabonete

Caixinha lilás e sabonete decoupados.








Latinha

Latinha com papel de decoupage florido.



Latinha

Latinha decoupada com guardanapo.



Latinha

Latinha com borboletas



Latinha

Latinha Ben 10

Caixas

Olha as caixinhas de joaninha como estão lindas, eu ameiiiiiiiiiiiii! Essas são para uma pessoa muito e muito especial.








Latinha





Caixa

A tampa é forrada com tecido e a caixa trabalhada com stencil.


Caixa e sabonete

Essa caxinha eu fiz com fita crepe e passei betume.


Caixa e sabonete

Semana passada como trabalhei, vou postar, espero que gostem  e fiquem à vontade para comentar. Para visualizar melhor é só clicar na imagem.
Caixinha e sabonete para Natal.









domingo, 24 de outubro de 2010

Momento de reflexão



A Arte de Ser Feliz

Acorde todas as manhã com um sorriso.
Esta é mais uma oportunidade que você
tem para ser feliz.
Seja seu próprio motor de ignição.
O dia de hoje jamais voltará.
Não o desperdice, pois você nasceu
para ser feliz!
Enumere as boas coisas que você
tem na vida.
Ao tomar consciência do seu valor,
você será capaz de ir em frente com
muita força, coragem e confiança!
Trace objetivos para cada dia.
Você conquistará seu arco-íris,
um dia de cada vez.
Seja paciente.
Não se queixe do seu trabalho,
do tédio, da rotina,pois é o seu
trabalho que o mantém alerta,
em constante desenvolvimento pessoal e profissional,
além disso o ajuda a manter a dignidade.
Acredite, seu valor está em você mesmo.
Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente.
Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas,
nem alegrias.
Conscientize-se que a verdadeira felicidade
está dentro de você.
A felicidade não é ter ou alcançar,
mas sim dar.
Estenda sua mão. Compartilhe.
Sorria. Abrace.
A felicidade é um perfume que você
não pode passar nos outros
sem que o cheiro fique um pouco
em suas mãos.
O importante de você ter uma atitude
positiva diante da vida,
ter o desejo de mostrar o que tem
de melhor,
é que isso produz maravilhosos
efeitos colaterais.
Não só cria um espaço feliz para o
que estão ao seu redor,
como também encoraja outras pessoas
a serem mais positivas.
O tempo para ser feliz é agora.
O lugar para ser feliz é aqui


Autor desconhecido. 



 




Pelerine em tricô

Este pelerine eu usei no casamento da minha sobrinha Vanessa em outubro de 2009, estava muito frio, apesar de estar na primavera.
Infelizmente não lembro da linha, mas gastei 4 novelos.

Momento de reflexão


 














A Estação

Já pensou se o trem passasse pela estação sem parar?
Quantas pessoas não chegariam ao seu destino?
E quantas passariam por ele sem poder chegar?
Pois é, quem passa pela vida e não a percebe
é como o trem que não pára na estação.
Não cumpre a sua missão, é inútil, desnecessário.
Por isso, pare em cada estação que vislumbrar,
acolha todas as pessoas que se aproximarem de você
e deixe ir as que não precisam estar tão perto.
Assim estará cumprindo sua missão,
tornando-se útil e necessário.
Não passe pela vida sem percebê-la.

Um Amigo

Texto psicografado
Publicação Autorizada pela SEGRAV

Bom dia!

AS ELEIÇÕES

Estamos perto para decidir quem é será o nosso Presidente, eu confesso que estou em cima do muro, estou analisando com muita calma os prós e os contras dos candidatos; também não tenho nenhuma simpatia, mas isso não importa, o importante é que o escolhido vai administrar a nossa casa.
Infelizmente na minha opinião, os candidatos não tem carisma, é um ponto desfavorável, por esse e outros motivos tem de ser votado com muita responsabildade.
Qual a função do Presidente da República? Quanto ganha?

O presidente exerce a função de chefe do poder Executivo e chefe de Estado que  se torna autoridade máxima.
O mandato tem duração de 4 anos, podendo se estender por mais 4 anos, através de novas eleições. A moradia oficial é o Palácio da Alvorada, em Brasília, no Distrito Federal. Atualmente (2010), o salário do presidente do Brasil é de R$ 11.420,00.
Suas funções:
Quando eleito, o presidente da República tem, entre outras, as seguintes funções:
- Nomear e exonerar os Ministros de Estado;
- Conduzir a política econômica;
- Exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção da administração federal;
- Editar medidas provisórias com força de lei em caráter de urgência;
- Aplicar as leis aprovadas;
- Vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
- Manter relações com Estados estrangeiros e indicar seus representantes diplomáticos;
- Decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
- Decretar e executar a intervenção federal;
- Exercer comando supremo das Forças Armadas, nomear Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhe são privativos;
- Declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, quando autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele;
- Enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas previstas nesta Constituição;
- Exercer outras atribuições previstas na Constituição da República Federativa do Brasil.

Quanta responsabilidade! Não é mesmo! Como o nosso voto é importante! Então até dia 31/10/2010, espero realmente que até lá eu já tenha me decidido e ganhe o melhor !!

Boas eleições!!!!
(pesquisa pelo site:
http://www.brasilescola.com/politica/presidente)


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ao mestre com carinho


Dedico esta mensagem a todos professores em especial ao prof.André Luiz, meu marido.


A razão de ser mestre 


Se você se tornou mestre,
Certamente foi por alguma razão.
Se foi para ter o produto imediato do seu trabalho,
Você não escolheu o melhor caminho.
Se foi para ver resultados fantásticos, desista.
Você sabe que este é um trabalho que exige paciência.
Se foi para ter recompensas grandiosas,
Saiba, que ás vezes, a sua recompensa,
É a consciência de ter cumprido bem o seu dever.
Se foi para obter um grande sucesso, esteja certo,
Ele não está nas grandes manchetes,
Mas, na satisfação de ter ajudado a alguém ser mais.
Porém, se você já sentiu a alegria
De ter feito alguém mais feliz,
Se você sorri com a alegria de alguém,
Se você vibra com o crescimento do outro,
Se você canta para alguém vibrar,
Se você se sente mais você
Quando alguém se torna mais “eu”,
Então você encontrou a razão de ser mestre,
Porque você encontrou de fato o essencial.
E você terá o sucesso que acontece também no silêncio,
O resultado que tanto você esperou
Sorrindo no rosto de alguém,
E o rosto de alguém sorrindo
Porque você vive a alegria
De ter encontrado a razão de ser mestre...

Parabéns pelo seu dia!!!!


Autor Desconhecido

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dicas de Culinaria

Particularmente não é minha área, faço básico, as vezes quando estou inspirada entro na net Programa Mais Você ( Ana Maria Braga ) e também no site http://www.cucinadijuliana.com.br 
Lá tem boas receitas, vídeos passo a passo e dicas como esta que estou postando.

Tabela de equivalências:

Considerando as referências de medidas das fotos abaixo, segue a tabela de equivalências para as receitas do Cucina di Juliana.

Líquidos em geral (água, leite, caldos, azeite, vinagre, etc)
100 ml = 1/2 xícara de chá
200 ml = 1 xícara de chá

Açúcar
18 gramas = 1 colher de sopa
100 gramas = 5 e 1/2 colheres de sopa
180 gramas = 1 xícara de chá

Farinha de Trigo
14 gramas = 1 colher de sopa
100 gramas = 7 colheres de sopa
130 gramas = 1 xícara de chá

Arroz
160 gramas = 1 xícara de chá

Manteiga / Margarina
20 gramas = 1 colher de sopa







sábado, 9 de outubro de 2010

Dia das Crianças

Estas caixinhas eu me inspirei para o Dia das Crianças, especialmente para meninas e como brindes bloquinhos e lapiseiras.

 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

12 de Outubro.

É a celebração da Patroeira  Oficial do Brasil Nossa Senhora Aparecida, também comemoramos o Dia das Crianças e o descobrimento da América, mas o feriado é apenas a Nossa Senhora Aparecida, como sou devota, estou postando a história da santa.


Nossa Senhora da Conceição Aparecida

História

Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma. A história foi primeiramente registrada pelo Padre José Alves Vilela em 1743 e pelo Padre João de Morais e Aguiar em 1757, registro que se encontra no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.

A Pescaria Milagrosa

A sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.
Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram a Porto Itaguaçu, a 12 de outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço. Daí em diante, os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.

Início da Devoção

Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo se mostrou pequeno.

A primeira Capela

Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745.

Visita de Dom Pedro I

Em 20 de abril de 1822, em viagem pelo Vale do Paraíba, Dom Pedro I e sua comitiva visitaram a capela e a imagem.

Primeira Igreja (Basílica Velha)

Em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (a atual Basílica Velha) para acomodar e receber os fiéis que aumentavam significadamente, sendo solenemente inaugurada e benzida em 8 de dezembro de 1888.

Coroa de Ouro e o Manto Azul

Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa (feita em sua primeira visita, em 08 de dezembro de 1868), uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente adornado.

Chegada dos Missionários Redentoristas

Em 28 de outubro de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

Coroação da Imagem


A coroa doada pela Princesa Isabel.
A 8 de setembro de 1904, a imagem foi coroada com a riquíssima coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto anil, bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do Núncio Apostólico, muitos bispos, o Presidente da República Rodrigues Alves e numeroso povo. Depois da coroação o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário.

Instalação da Basílica

No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de setembro de 1909 e recebendo os ossos de são Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.

Município de Aparecida - SP

Em 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município, vindo a se chamar Aparecida, em homenagem a Nossa Senhora, que fora responsável pela criação da cidade.

A Rainha e Padroeira do Brasil

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI, sendo coroada. Pela Lei nº 6.802 de 30 de junho de 1.980, foi decretado oficialmente feriado no dia 12 de outubro, dedicando este dia a devoção. Também nesta Lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil.

Rosa de Ouro

Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, reconhecendo a importância da santa devoção.

O maior Santúario Mariano do mundo

Em 4 de julho de 1980 o papa João Paulo II, em sua histórica visita ao Brasil, consagrou a Basílica Nova de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus e sagrando solenemente aquele grandioso monumento construído com o carinho e devoção do povo brasileiro.

Centenário da Coroação

No mês de maio de 2004 o papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil. Após um concurso nacional, devotos e autoridades eclesiais elegeram a Coroa do Centenário, que marcaria as festividades do jubileu de coroação realizado naquele ano.

Descrição da imagem


A imagem, tal como se encontra no interior da Catedral.
A imagem retirada das águas do rio Paraíba em 1717, é de terracota e mede quarenta centímetros de altura. Em estilo seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram (Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, os monges beneditinos do Mosteiro de São Salvador, na Bahia, Dom Clemente da Silva-Nigra e Dom Paulo Lachenmayer), acredita-se que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não haja documentação que o comprove. A argila utilizada para a confecção da imagem é oriunda da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Quando foi recolhida pelos pescadores, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a policromia original, devido ao período em que esteve submersa nas águas do rio.
A cor de canela com que se apresenta hoje deve-se à exposição secular à fuligem produzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas pelos seus devotos.
Em 1978, após sofrer um atentado que a reduziu a quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi (à época diretor do Museu de Arte de São Paulo (MASP), que a examinou, juntamente com o dr. João Marinho, colecionador de imagens sacras brasileiras. Foi então totalmente restaurada, no MASP, pelas mãos da artista plástica Maria Helena Chartuni.
Embora não seja possível determinar o autor ou a data da confecção da imagem, através de estudos comparativos concluiu-se que ela pode ser atribuída a um discípulo do monge beneditino frei Agostinho da Piedade, ou, segundo Silva-Nigra e Lachenmayer, a um do seu irmão de Ordem, frei Agostinho de Jesus. Apontam para esses mestres as seguintes características:
  • forma sorridente dos lábios;
  • queixo encastoado, tendo, ao centro, uma covinha;
  • penteado e flores nos cabelos em relevo;
  • broche de três pérolas na testa; e
  • porte corporal empinado para trás.

Primeiros Milagres

Milagre das Velas

Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas. Este foi o primeiro milagre conhecido de Nossa Senhora, ocorrido mais provavelmente em 1733.

Caem as Correntes

Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante de Nossa Senhora Aparecida e reza fervorosamente. Durante a oração, as correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.

Cavaleiro e a Marca da Ferradura

Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo, após o fato, a marca da ferradura ficou cravada da pedra. O cavaleiro arrependido, pediu perdão e se tornou devoto.

A menina cega

Mãe e filha caminhavam às margens do Rio Paraíba do Sul, quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe : "Mãe como é linda esta igreja" Basílica Velha. Daquele momento em diante, a menina começa a enxergar.

O Menino no Rio

O pai e o filho foram pescar. Durante a pescaria, a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio. O menino não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pediu a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino parou de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continuava, e o pai salvou o menino.

O Homem e a Onça

Um homem estava voltando para sua casa, quando de repente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o homem pediu desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, e a onça virou e foi embora.

Coroa comemorativa


Catedral basílica de Nossa Senhora Aparecida, Brasil.
Para celebrar o centenário da Coroação da Imagem da Padroeira do Brasil, a Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Noroeste Paulista (Ajoresp), com apoio técnico do Sebrae (São Paulo), promoveu um Concurso Nacional de Design, visando selecionar uma nova Coroa comemorativa do evento.
O Júri Institucional do evento selecionou, por consenso, o projeto da designer Lena Garrido, em parceria com a designer Débora Camisasca, de Belo Horizonte (Minas Gerais). A nova peça foi confeccionada em ouro e pedras preciosas especialmente para a solenidade do Centenário da Coroação de Nossa Senhora Aparecida, no dia 8 de setembro de 2004.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.